terça-feira, 30 de março de 2010

Fraudes em nome de Deus


Fraudes em nome de Deus

Por Dalmo de Abreu Dallari em 16/3/2010


Um fenômeno social que vem ganhando corpo nos últimos tempos é o aparecimento de grupos autodenominados religiosos, que, geralmente sob a direção de um líder, arrebanham adeptos, atraindo pessoas, quase sempre pouco esclarecidas ou socialmente frágeis, ou, ainda, dissidentes políticos ou religiosos aos quais oferecem um instrumento de oposição, e logo procuram formalizar a existência do grupo como uma nova igreja. E assim procuram obter proveitos materiais de várias espécies, em fraude à lei. Isso explica o aparecimento de novas igrejas em diferentes partes do mundo, inclusive no Brasil.

Percebendo a ocorrência desse fenômeno e desejando conhecê-lo melhor, para, entre outras coisas, despertar a opinião pública para os graves prejuízos individuais e sociais que isso pode acarretar, dois jornalistas ligados à Folha de S.Paulo, Cláudio Ângelo, editor de Ciência, e o repórter Rafael Garcia, decidiram criar experimentalmente uma nova igreja, evidentemente fundada numa fantasiosa crença religiosa.

Para tanto, com o objetivo de evidenciar a tranquila possibilidade legal de consumar essa fraude, solicitaram a orientação de um dos mais prestigiosos escritórios de advocacia de São Paulo, respeitadíssimo pelo alto nível de conhecimentos e pelo rigoroso padrão ético de seus integrantes – o escritório Rodrigues Barbosa, Mac Dowell de Figueiredo, Gasparian Associados. E assim adotaram as providências legalmente exigidas para concretizar a criação da igreja de fantasia.

Exploração da ignorância

Verificaram, então, que não existem requisitos teológicos ou doutrinários para a criação de uma igreja, não havendo também a exigência de um número mínimo de fiéis. Redigiram um documento de fundação do que denominaram Igreja Heliocêntrica do Sagrado Evangelho e fizeram a inscrição da entidade no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, obtendo assim o número do CNPJ.

Com base nesse documento abriram uma conta bancária, fazendo várias aplicações financeiras, gozando de isenção dos tributos normalmente incidentes sobre operações dessa espécie, pois, segundo a Constituição, no artigo 150, inciso VI, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre templos de qualquer culto.

Nessa mesma linha, a nova igreja poderá adquirir e vender imóveis, realizar transações econômicas, cobrar pela prestação de serviços e praticar outros atos que beneficiem pessoalmente os criadores e dirigentes da igreja, sem que sejam obrigados a pagar o IPVA, o IPTU, o ISS e qualquer outro tributo. E como as igrejas são absolutamente livres para definir sua organização e direção e para admitir e manter seus sacerdotes, que, nessa condição, ficam isentos da obrigação de prestar o serviço militar obrigatório, um dos dirigentes designou seus próprios filhos como sacerdotes, garantindo-lhes, desse modo, essa isenção, devendo-se ainda acrescentar que, além desse privilégio legal, os sacerdotes terão direito a prisão especial, se forem envolvidos numa ocorrência policial.

Acrescente-se, ainda, que os dirigentes da igreja poderão indicar os imóveis de sua residência como sendo templos da igreja e assim ficarão isentos dos tributos municipais.

Essa iniciativa dos jornalistas, levada a efeito discretamente e sem procurar provocar escândalo, é merecedora do maior elogio e deve ser amplamente divulgada, para chamar a atenção dos que podem e devem influir para impedir a multiplicação fraudulenta de igrejas. Essa fraude deve merecer especial atenção dos legisladores e dos governos, pois além de acarretar enormes prejuízos a todo o povo, por criar a possibilidade de intensa atividade econômico-financeira sonegando tributos, alimentam-se da exploração da ignorância e da fragilidade de pessoas das camadas mais pobres da população.

Ação educativa

Bem ilustrativo da audácia desses exploradores da ignorância e da ingenuidade de pessoas mais simples é a notícia da criação de uma linha telefônica para falar com Deus, fato divulgado pelo jornal francês Le Monde (4/3/2010, pág.26).

Conforme registra com ironia aquele jornal, foi criado um novo serviço telefônico, "Le Fil du Seigneur", iniciativa da sociedade Aabas Interactive. Fornecendo os dois números disponíveis para as ligações, informa o jornal que o custo das ligações é de 15 centavos de euro para as ligações comuns e de 34 centavos para as ligações urgentes e diretamente dirigidas a Deus.

Quem ligar para o serviço ouvirá uma gravação dizendo : "Você está em presença de Deus para o recolhimento e a prece a fim de receber sua graça". Acrescenta o jornal, sempre ironizando, que os promotores desse piedoso serviço não estão autorizados a conceder absolvição por telefone, mas os interessados podem deixar sua confissão. E para acentuar os objetivos de apoio e edificação espiritual, uma gravação diz no início: "Para receber conselhos, digite 1; para confessar, digite 2 ; para escutar confissões de outros, digite 3".

Parece absurda a criação de um "serviço" dessa natureza, mas o fato de ele continuar existindo é um sinal de que também existem usuários, o que deixa evidente que há ambiente para audácias desse tipo.

Num pronunciamento recente, o presidente da Ordem dos Advogados de Angola chamou a atenção para o surgimento e a multiplicação de práticas ilegais naquele país, ligadas justamente à exploração de crenças religiosas. E observou : "Não me surpreende o surgimento de crimes ligados à exploração religiosa, porque onde há pobreza, ignorância e um nível cultural extremamente baixo há propensão para que essas práticas religiosas duvidosas prevaleçam e tenham espaço".

E sublinhando que a legislação angolana exige um mínimo de cem mil aderentes para a existência de uma igreja, o que considera bom mas insuficiente para impedir as fraudes, acrescentou que "é responsabilidade do Estado, nos termos da lei, controlar para que o direito de liberdade religiosa não seja utilizado para fins contrários ao que está previsto na Constituição", considerando necessária uma ação educativa do Estado, mas também uma ação repressiva, para impedir práticas que, sob a máscara de atividades religiosas, prejudiquem os direitos de outros cidadãos e a própria ordem pública.

Necessário e urgente

Observe-se, afinal, que esse fenômeno da exploração religiosa, muito oportunamente posto em evidência pelos jornalistas da Folha de S.Paulo, vem preocupando vários países da Europa. Assim, na França já estão em vigor três leis tratando de questões relativas ao surto de organizações religiosas e suas repercussões legais. A primeira é de 18 de dezembro de 1998 e cuida, sobretudo, do problema do acesso de crianças à escola, que é obrigação dos pais e vinha enfrentando obstáculos sob alegação de motivos religiosos. A segunda, de 15 de junho de 2000, deu legitimidade às associações civis que lutam contra as seitas para propor ou integrar ações judiciais, inclusive na área penal, nesse âmbito. A terceira lei, de 12 de junho de 2001, trata dos movimentos sectários que atentam contra os direitos humanos e as liberdades fundamentais. Esta lei permite a propositura de ação contra fatos que podem ser qualificados como "abusos fraudulentos do estado de ignorância ou de fragilidade", com agravantes quando praticados contra crianças ou pessoas em situação de fraqueza.

Essas questões já vêm sendo objeto de considerações do Conselho da Europa, que em 1992 fez recomendações relativamente às seitas e aos novos movimentos religiosos e em 1999 reforçou seu pronunciamento considerando as atividades ilegais das seitas. Como fica evidente, há uma situação nova envolvendo as questões religiosas, com efeitos graves sobre os direitos.

Por tudo isso, é muito oportuna a advertência sobre o que vem ocorrendo no Brasil nessa área. A Constituição brasileira declara inviolável a liberdade de consciência e de crença, mas ao mesmo tempo diz, no artigo 5°, inciso XVII, que é plena a liberdade de associação "para fins lícitos". É evidente que o uso fraudulento da invocação religiosa nada tem a ver com a liberdade de crença e, ainda mais, por suas conseqüências de ordem prática, acarreta graves prejuízos a todo o povo, confere privilégios injustos e cria uma situação de conflito, opondo as organizações desonestas às instituições que se fundamentam, autenticamente, em crenças religiosas.

Assim, pois, é necessário e urgente que o tema seja posto entre as prioridades brasileiras, para que se tenha uma legislação que, mantendo a laicidade do Estado, garanta a liberdade de crença com pluralidade, coibindo a invocação fraudulenta dessa liberdade.

Dalmo de Abreu Dallari é jurista, professor emérito da Faculdade de Direito da USP
Imagem de : ww1.anamatra.org.br/sites/1200/1223/00000397.JPG

segunda-feira, 22 de março de 2010

22 de março: Dia Mundial da Água


O dia 22 de março foi singularizado pela Assembleia Geral das Nações Unidas como o Dia Mundial da Água. A vital importância deste recurso deveria ensejar grandes e acalorados debates, passeatas, carreatas, deveria ocupar lugar de destaque nas agendas de projetos políticos, nas capas de jornais, deveria cada rio ser considerado um Patrimônio da Humanidade, deveria ser crime o desperdício, deveria, deveria, deveria...

Nosso País é privilegiado com relação a este recurso hídrico. Todavia, para além do descaso de nossos políticos, releve-se o descaso da própria população (que aliás é de onde saem os políticos). A falta de conscientização encontra-se estampada nos mínimos gestos cotidianos. É o banho demorado habitual, a varredura de calçadas com o jato da mangueira, é a latinha de refrigerante ou cerveja (e inúmeros outros objetos) que é jogada nas ruas e rodovias e que irá entupir os bueiros (bocas de lobo), é a pescaria que enche as margens dos rios com os vestígios do final de semana, é a falta de planejamento urbano que impermeabiliza com asfalto o solo das cidades, é o desmatamento para pastos e bairros que promove a aceleração da erosão do solo e, que não proporciona a adequada infiltração da águas que alimentarão os lençóis freáticos (ou também causará deslizamentos nas encostas dos morros com vítimas fatais), é o conserto dos pequenos vazamentos domésticos que sempre é adiado...

Penso que são poucas as pessoas - levando-se em conta a população mundial - que se ocupam seriamente a pensar sobre a questão da água. Infelizmente, o que se nota é um dar de ombros, como se este assunto fosse um problema do futuro... distante. Até que comecem as primeiras guerras - mais pelo controle, numa visão estratégica, do que por uma real escassez - parece-me que as pessoas ainda não se aperceberam da importância deste assunto. Tratam-no como se fosse um "papo de ambientalistas". E contribuem todas elas para o agravamento do problema que no futuro se antevê.

Lí recentemente um artigo que me chamou a atenção. Segundo este, a OMS estipula que cerca de 50 litros de água por dia é a quantidade suficiente para que esteja garantida a higiene e o bem estar de uma pessoa. Pois bem, o Canadá e os EUA lideram a lista dos países que mais gastam água com seus 600 e 575 litros/dia/pessoa, o Brasil aparecendo na décima segunda posição (187 litros/dia/pessoa). Contudo, o que realmente ficou evidenciado no artigo é o fato de que aqueles países em melhores condições no ranking da pesquisa assim estão não porque sejam mais conscientes e sim, porque já lhes falta lá o precioso líquido ou porque suas rendas médias não lhes permite o gasto conforme gostariam...

Creio que o maior empecilho na conscientização das questões ditas ambientais parte do próprio povo. Parte de mim, de você, do meu vizinho, do meu professor, do padre (pastor ou qualquer outro nome que tenha um orientador religioso), do prefeito (vereador, presidente...), do delegado e do ministro, do juíz e do bandido, do representante do partido de esquerda ou de direita, da empregada doméstica e da dona de casa, dos pais e dos filhos, do universitário e do analfabeto, do velho e da criança... Enquanto esperarmos que as mudanças benéficas a todos nós ocorram "de cima para baixo"não veremos melhoras no que tange a tais questões. É urgente e necessário que façamos todos nós a nossa parte, que sirvamos de exemplo com nossas atitudes mínimas diárias, que nos apercebamos de que estamos todos em um mesmo barco... que navega a cada dia em águas mais rasas...

Cobremos sim: das autoridades competentes, de nossos políticos, dos professores de nossos filhos, de nossos vizinhos, dos outros países se preciso for, mas sobretudo, cobremos de nós mesmos uma postura consciente em relação ao Planeta; exijamos nosso máximo. Afinal de contas, para que mesmo serve esta tal racionalidade que alardeamos ter se a cada dia se tornam mais claros os sinais de nossa própria extinção... escavada por nossas próprias mãos? Pensemos seriamente nisso.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Preto e branco



Esta reflexão foi embasada na postagem de meu especial amigo Prof. Andrade. Seria interessante seguir o link para enriquecer o texto, dada a riqueza do material exposto e para compreensão do mesmo. Êi-lo:
http://zebineh1954.spaces.live.com/blog/cns!CE2BD75A7D59DC60!7904.entry?sa=747606196 .

Disse certa vez, em uma de minhas postagens, que a questão do preconceito ( conceito formado previamente) é complexa: esbarra na ignorância ( no sentido de não conhecimento); alimenta suas raízes na cultura de um povo; impõe-se nas opiniões de quem tem o poder de ditá-las e, por vezes, descamba no fanatismo - em suas várias manifestações: religiosas, racistas etc. Impõe-se pela força, pelo temor reverencial... até que um reinado rua por um confronto, pela aeração de novas ideias...

Somos testemunhas, pela História, dos horrores provenientes das opiniões pré-formadas; dos estragos que um dogma pode causar; da bestialização que o fanatismo promove em um homem... extermínio de judeus, guerra de religiões (!?), perseguição às minorias e àquele que ousa ser diferente, na verdade, encobrem fragilidades disfarçadas pelo poder em fortalezas.

Destaco e ouso complementar as palavras de Gandhi citadas no texto de meu amigo: “A cada humilhação crescia a minha teimosia. Eu aprendi que a vida de até mesmo um simples inseto é sagrada e digna de respeito. E lutei! Da luta os brancos tinham medo. Do medo nasciam seus preconceitos. E dos preconceitos vinha a violência.” A cada humilhação - sofrida ou causada em outrem - aumenta em alguns uma teimosia, dependendo de quem a sofre, benigna ou malévola. A benigna é a que promove mudanças, aera e oxigena as ideias, revê leis injustas, anacrônicas, cria mártires-modelo, insufla ânimos ao "bom combate", fornece exemplos de sabedoria aos mais jovens...

Do outro lado, da malévola, a humilhação destrói quem a ela é submetido, aniquila e persegue os humilhadores no veneno de uma raiva cega... tão cega quanto o preconceito do que humilha... O efeito dessa forma de sentir uma humilhação, citando uma outra frase de Gandhi, poderia ser assim ilustrado: "A política do olho por olho pode deixar-nos a todos cegos"...

Disse Gandhi que "da luta os brancos tinham medo"... e o que seria esse medo? Penso que o desmascarar de uma mentira: a que foi alçada à categoria de verdade. O medo de descobrir que, afinal, o sangue do negro é rubro como do branco, sua mente é tão perfeita quanto a do branco, sua vida é tão sagrada quanto a de qualquer Criatura... seu Deus pode ser o mesmo que me criou ( e se a teoria que construímos a respeito do Amor estiver correta, esse Deus o ama como a mim!) ... sua força pode ser maior que a minha, sua produtividade pode ultrapassar a minha numa competição de cargos... o medo da tão temida igualdade. Porque a desigualdade confere poderes; constroem-se desiguais justiças amparadas na legitimidade promíscua de preconceitos convenientes ao Poder consentido...

Já disse o velho Freud que "todo mal advém da ignorância". E quanta verdade encerra esta ampla ideia! Preconceitos advêm do desconhecimento, de uma generalização, e geram males, guerras, fazem brotar violências - ora de mãos iradas, com sangue de inocentes, ora de argumentos, construções bem elaboradas, ideologias opressoras e nilificantes... são nomes, modus operandi diversos para um mesmo fim: "violens" (do latim, ato que viola).

Penso que o único caminho para se acabar com um preconceito é um diálogo com o objeto deste e consigo mesmo. É preciso um tête-a-tête franco, honesto, perquiridor dos motivos intrínsecos que lhe subjazem; é necessário um doloroso processo de auto conhecimento e de conhecimento do outro, uma humildade de aprendiz com sede de verdade, um reconhecimento honesto do vencido ao campeão.

Não é fácil vencer a si mesmo numa luta onde tentamos derrubar nossas verdades, onde construímos nossas defesas buscando nos proteger de nossas quimeras absurdas que nos colocam em pedestais... Não é fácil - do lado de lá, do outro - esquecer-se das mágoas de um passado injusto, dos ultrajes que a própria História documentou...

O combate de um preconceito - e agora, não só o racial - envolve questões culturais, políticas, econômicas, pessoais que dificilmente serão resolvidas de uma forma mágica, simples. Não basta que se elaborem leis, que se instituam medidas protecionistas, que se pronunciem publicamente, por parte das instituições, pedidos de perdão pelo passado. Há nódoas no alvo tecido de linho branco que amarelecem a cada discriminação velada... Canso-me de ver atitudes inconscientes de preconceito velado, tão arraigadas no íntimo dos brancos que passam desapercebidas: é a piadinha que envolve o negro a dirigir uma Mercedes (que sempre se pensa que é do patrão), ou a fala que soa despretenciosamente anti preconceituosa que diz que "não tenho nada contra os negros, tenho vários amigos negros, mas não me casaria com um... ou "ele é um negro de alma branca"... ou, ou, ou...

Nosso País tem sido considerado um modelo de convivência harmônica inter racial ( não gosto dessa palavra: raça), de tolerância (também torço o nariz, por vezes, a esta palavra...) para com as minorias; contudo, será mesmo que entre nós não exista um preconceito, mesmo que agonizante, sutil? Será que ao instituirmos quotas raciais para índios, negros, por exemplo, não estamos de certa forma com o pré conceito da fragilidade, da diferença? Não estaríamos todos escancarando uma desigualdade que nós mesmos ajudamos a fomentar?

Ainda sonho com um mundo onde essa insensatez, essa ignorância não exista mais. Onde o outro seja respeitado como Obra única de um Criador ininteligível... Ainda sonho com uma Humanidade que tenha abolido de seu vocabulário as palavras guerra, raça, ódio... Ainda sonho com leis introjetadas e não impostas de respeito à diversidade, à riqueza de culturas, à beleza de tudo que é vivo, fluido e em evolução permanente e inexorável... Sento-me ao lado de brancos, negros, pardos (?!), pedras, rios, animais, ao lado de um pôr-do-Sol, ao lado de estrelas e de vagalumes, ao lado do Deus que meu coração alcança; sento-me ao lado de idosos e crianças, gays, prostitutas e bandidos, padres e pastores e ateus, sábios da Ciência e sábios da vida "simples", ébrios e compositores, amantes e traídos...

Lembrei-me agora de uma canção belíssima de Paul MacCartney: Ebony and Evory, onde ele compara a convivência entre negros e brancos às teclas de seu piano... pretas e brancas a contribuírem magnificamente harmônicas no tecer de uma canção... Eis a letra simplificada:

ÉBANO E MARFIM

Ébano e Marfim,

Vivem juntos em perfeita harmonia

Lado a lado no teclado do meu piano.

Oh, Senhor, porque nós não?



Imagem de :

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://oficinadeideias.files.wordpress.com/2007/06/elber-racial.jpg&imgrefurl=http://oficinadeideias.wordpress.com/2007/06/20/anuncio-de-concientizacao-nao-ao-preconceito-racial/&h=1022&w=1174&sz=153&tbnid=8VdyitzKqqH0tM:&tbnh=131&tbnw=150&prev=/images%3Fq%3DIMAGEM%2BDE%2BPRECONCEITO%2BRACIAL&usg=__kalVwok87LtI_bav2W7VSlQsa9o=&ei=502aS6iDMc6JuAechMiADg&sa=X&oi=image_result&resnum=4&ct=image&ved=0CA8Q9QEwAw

quinta-feira, 4 de março de 2010

Até quando, Alah?


A História Oculta do Mundo: A Pedofilia do Hamas

Enquanto a imprensa exalta os "lutadores da liberdade do Hamas", os "rebeldes", ou então o PT e demais organizações de esquerda no Brasil dão apoio integral ao mesmo (conforme nota do secretário geral do partido, Valter Pomar durante a época do conflito), o mundo desconhece uma das histórias mais nojentas de abuso infantil, torturas e sodomização do mundo vinda do fundo dos esgotos de Gaza: os casamentos pedófilos do Hamas que envolvem até crianças de 4 anos. Tudo com a devida autorização da lei do islamismo radical.


A denúncia é do Phd Paul L. Williams e está publicada no blog thelastcrusade.org e é traduzida com exclusividade no Brasil pelo De Olho Na Mídia (ninguém mais na imprensa nacional pareceu se interessar pelo assunto)

Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinha menos de dez anos.

Grandes dignatários muçulmanos, incluindo Mahmud Zahar, um líder do Hamas foram pessoalmente cumprimentar os casais que fizeram parte desta cerimônia tão cuidadosamente planejada.

"Nós estamos felizes em dizer a América que vocês não podem nos negar alegria e felicidade", Zahar falou aos noivos, todos eles vestidos em ternos pretos idênticos e pertencentes ao vizinho campo de refugiados de Jabalia.

Cada noivo recebeu 500 dólares de presente do Hamas

As garotas na pré-puberdade, que estavam vestidas de branco e adornadas com maquiagem excessiva, receberam bouquets de noiva.

"Nós estamos oferecendo este casamento como um presente para o nosso povo que segue firme diante do cerco e da guerra", discursou o homem forte do Hamas no local, Ibrahim Salaf.

O Centro Internacional Para Pesquisas Sobre Mulheres estima agora que existam 51 milhões de noivas infantis vivendo no planeta Terra e quase todas em países muçulmanos.

Quase 30% destas pequenas noivas apanham regularmente e são molestadas por seus maridos no Egito; mais de 26% sofrem abuso similar na Jordânia.



Todo ano, três milhões de garotas muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida em muitos lugares da América.

A prática da pedofilia teria base e apoio do islã, pelo menos a sua leitura mais extrema e radical. O livro Sahih Bukhari (além do Corão, outra das fontes de grupos como o Hamas) em seu quinto capítulo traz que Aisha, uma das esposas de Maomé teria seis anos quando se casou com ele e as primeiras relações íntimas aos nove. O período de espera não teria sido por conta da pouca idade da menina, mas de uma doença que ela tinha na época. Em compensação, Maomé teria sido generoso com a menina: permitiu que ela levasse todos os seus brinquedos e bonecas para sua tenda.

Mais ainda: talvez o mais conhecido de todos os clérigos muçulmanos deste século, o Aiatóla Komeini, defendeu em discursos horripilantes a prática da pedofilia:

Um homem pode obter prazer sexual de uma criança tão jovem quanto um bebê. Entretanto, ele não pode penetrar; sodomizar a criança não tem problema. Se um homem penetrar e machucar a criança, então ele será responsável pelo seu sustento o resto da vida. A garota entretanto, não fica sendo contada entre suas quatro esposas permanentes. O homem não poderá também se casar com a irmã da garota...É melhor para uma garota casar neste período, quando ela vai começar a menstruar, para que isso ocorra na casa do seu marido e não na casa do seu pai. Todo pai que casar sua filha tão jovem terá assegurado um lugar permanente no céu.

Para finalizar, o vídeo abaixo traz informações sobre espancamentos realizados contra meninos no mundo muçulmano para "estudarem melhor" - que incluem açoitamentos - escravidão de menores e a venda de meninas de 8 anos ou até menos como noivas no Sudão e em outras países da região. Tudo, com carimbo do islã radical:


Esta é a história que a mídia não conta, que o mundo se cala e não quer ver, ou que não querem que você saiba. Mas agora você está ciente, não tem mais jeito! Vai ficar calado? Cobre os veículos de mídia, aja! Se você não fizer nada, ninguém poderá salvar estas vítimas inocentes do inferno do Hamas e similares".
(Texto retirado de http://www.deolhonamidia.org.br/Comentarios/mostraComentario.asp?tID=420)

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